Caros amigos,
Depois de termos recebido várias queixas relativamente à Recta do Cabo. Depois de nos terem perguntado várias vezes se não podíamos de algum modo ajudar a resolver um problema que, como sabemos, está fora dos limites do nosso concelho. Aceitámos o desafio.
No próximo domingo, dia 4 de Outubro, pelas 18h, irá realizar-se, no Palácio do Infantado um debate entre membros do Bloco dos dois concelhos (Benavente e Vila Franca) e a população.
Contamos com a vossa presença.
B.E. concelho de Benavente
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
A elevação do Porto Alto a freguesia.
Bom dia a todos!
Começa amanhã, "oficialmente", a campanha para as autárquicas 2009.
Muito embora já existam, há bastante tempo, nas ruas da nossa cidade "outdoors" com a cara dos candidatos, a verdade é que, até agora, só as legislativas captaram a atenção do país.
Por isso, o Bloco de Esquerda optou por tomar uma posição diferente: entrar em fóruns locais; ir a postos de saúde (Samora Correia, Porto Alto e Benavente); ir a unidades fabris; ir para junto de supermercados; andar na rua (Avenida O Século, por exemplo); ir a bairros; IR E DISTRIBUIR FOLHETOS QUE CONTÊM AS PRINCIPAIS IDEIAS PARA O NOSSO CONCELHO!
A nossa campanha já começou há algum tempo.
Prova disso são as mensagens que nos têm chegado. Prova disso são as sondagens que colocamos no nosso blog.
Esta semana pretendemos saber qual a vossa opinião sobre a elevação do Porto Alto a freguesia.
Vote e explique-nos o porquê do seu voto.
DEVIA O PORTO ALTO SER ELEVADO A FREGUESIA? PORQUÊ?
Contamos convosco.
Abraço
Filipa Silva Horta
Começa amanhã, "oficialmente", a campanha para as autárquicas 2009.
Muito embora já existam, há bastante tempo, nas ruas da nossa cidade "outdoors" com a cara dos candidatos, a verdade é que, até agora, só as legislativas captaram a atenção do país.
Por isso, o Bloco de Esquerda optou por tomar uma posição diferente: entrar em fóruns locais; ir a postos de saúde (Samora Correia, Porto Alto e Benavente); ir a unidades fabris; ir para junto de supermercados; andar na rua (Avenida O Século, por exemplo); ir a bairros; IR E DISTRIBUIR FOLHETOS QUE CONTÊM AS PRINCIPAIS IDEIAS PARA O NOSSO CONCELHO!
A nossa campanha já começou há algum tempo.
Prova disso são as mensagens que nos têm chegado. Prova disso são as sondagens que colocamos no nosso blog.
Esta semana pretendemos saber qual a vossa opinião sobre a elevação do Porto Alto a freguesia.
Vote e explique-nos o porquê do seu voto.
DEVIA O PORTO ALTO SER ELEVADO A FREGUESIA? PORQUÊ?
Contamos convosco.
Abraço
Filipa Silva Horta
sábado, 26 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Dar voz às pessoas I!
"Embora não sendo eleitor no Concelho de Benavente decidi escrever algumas linhas sobre um assunto que espero que esteja na linha de frente da agenda política dos candidatos autárquicos: rede social.
A Rede Social foi criada na sequência da Resolução do Conselho de Ministros nº 197/97 de 18 de Novembro, estando a sua natureza, princípios, finalidades, objectivos, constituição funcionamento consagrados no Decreto-Lei 115/2006 de 14 de Junho.
Trata-se de uma medida importantíssima de Política Social que pretende combater a pobreza e a exclusão social e promover um desenvolvimento social integrado e equilibrado.
Tem subjacente uma lógica teritorial a nível municipal com a constituição dos Conselhos Locais de Acção Social e uma operacionalização ainda mais específica a nível de Freguesia ou Inter-Freguesias com a constituição das Comissões Sociais de Freguesia (CSF).
O que se pretende nas CSF é que estejam representadas todas as entidades/instituições/oraganizações/associações/serviços, etc, que numa determinada freguesia desenvolvam acções no mbito social ou similar, cujo objectivo seja o de promover uma melhoria das vida das populações ou intervir nas problemáticas sociais desses território. pretende-se que para além das entidades "mais óbvias" e previstas na legialação como sejam as Juntas de Freguesia,e os serviços locais de Segurança Social sejam também parceiros por exemplo: os Centro Paroquiais, Forças de Segurança, IPSS´s, Associações de Moradores, Colectividade Recreativas, Estabelecimentos de Ensino, Centro de Saúde, etc.
A formalização das CSF tem que ser da iniciativa do Presidente da Junta de Freguesia es está subjacente que seja ele ou ela o motor de oda a dinãmica de trabalho que se pretende que seja implementada.
As CSF devem constituir-se como foruns democráticos de participação e reflexão sobre a realidade social de cada território e devem trabalhar na construção de um diagnóstico social local que permita perspectivar toda a intervenção social necessária de forma integrada, integradora potenciando os resultados.
Os membros das CSF devem ter a capacidade de a cada momento monitorizar a relaidade social com uma identificação permanente dos problemas existentes, recursos disponíveis, prioridades de intervenção e estratégias de acção a adoptar.
O deafio que se coloca é que cada instituição não funcione por si, mas colabore num esforço coerente e partilhado de diagnóstico, planeamento, intervenção e avaliação. Isto evitará duplicação de intervenções, permitirá rentabilizar recursos, constituirá uma experiência rica de intervisão e formação contínua.
A existência de CSF actuantes e dinâmicas permitirá uma intervenção social mais eficaz, mais eficiente com resultados mais ambiciosos no combate a situações de pobreza,e exclusão social. Consequentemente vão ser atingidos objectivos de comunidades mais livres, mais informadas, mais autónomas, mais capazes do exercício pleno da cidadania.
Desconhaço a situação actual da Freguesia de Samora Correia mas espero que os candidatos do Bloco possam pensar na rede social como um tema importante do vossa camapanha.
Agradeço a vossa atenção. Bom Trabalho.
Nuno Félix"
Nós é que lhe agradecemos.
Cumprimentos.
A Rede Social foi criada na sequência da Resolução do Conselho de Ministros nº 197/97 de 18 de Novembro, estando a sua natureza, princípios, finalidades, objectivos, constituição funcionamento consagrados no Decreto-Lei 115/2006 de 14 de Junho.
Trata-se de uma medida importantíssima de Política Social que pretende combater a pobreza e a exclusão social e promover um desenvolvimento social integrado e equilibrado.
Tem subjacente uma lógica teritorial a nível municipal com a constituição dos Conselhos Locais de Acção Social e uma operacionalização ainda mais específica a nível de Freguesia ou Inter-Freguesias com a constituição das Comissões Sociais de Freguesia (CSF).
O que se pretende nas CSF é que estejam representadas todas as entidades/instituições/oraganizações/associações/serviços, etc, que numa determinada freguesia desenvolvam acções no mbito social ou similar, cujo objectivo seja o de promover uma melhoria das vida das populações ou intervir nas problemáticas sociais desses território. pretende-se que para além das entidades "mais óbvias" e previstas na legialação como sejam as Juntas de Freguesia,e os serviços locais de Segurança Social sejam também parceiros por exemplo: os Centro Paroquiais, Forças de Segurança, IPSS´s, Associações de Moradores, Colectividade Recreativas, Estabelecimentos de Ensino, Centro de Saúde, etc.
A formalização das CSF tem que ser da iniciativa do Presidente da Junta de Freguesia es está subjacente que seja ele ou ela o motor de oda a dinãmica de trabalho que se pretende que seja implementada.
As CSF devem constituir-se como foruns democráticos de participação e reflexão sobre a realidade social de cada território e devem trabalhar na construção de um diagnóstico social local que permita perspectivar toda a intervenção social necessária de forma integrada, integradora potenciando os resultados.
Os membros das CSF devem ter a capacidade de a cada momento monitorizar a relaidade social com uma identificação permanente dos problemas existentes, recursos disponíveis, prioridades de intervenção e estratégias de acção a adoptar.
O deafio que se coloca é que cada instituição não funcione por si, mas colabore num esforço coerente e partilhado de diagnóstico, planeamento, intervenção e avaliação. Isto evitará duplicação de intervenções, permitirá rentabilizar recursos, constituirá uma experiência rica de intervisão e formação contínua.
A existência de CSF actuantes e dinâmicas permitirá uma intervenção social mais eficaz, mais eficiente com resultados mais ambiciosos no combate a situações de pobreza,e exclusão social. Consequentemente vão ser atingidos objectivos de comunidades mais livres, mais informadas, mais autónomas, mais capazes do exercício pleno da cidadania.
Desconhaço a situação actual da Freguesia de Samora Correia mas espero que os candidatos do Bloco possam pensar na rede social como um tema importante do vossa camapanha.
Agradeço a vossa atenção. Bom Trabalho.
Nuno Félix"
Nós é que lhe agradecemos.
Cumprimentos.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Esclarecimento!!!!
Depois da tão grande polémica criada em torno da resposta dada à questão de como via o Bloco, em Samora Correia, a "Festa Brava" e se era capaz de apoiar a construção de uma praça de touros, vimos, por este modo, alertar todos os que se identificam com o nosso partido para o facto de:
1.º Nunca foi mencionado que defendiamos ou que pretendiamos levar a cabo a construção de uma praça de touros. O que foi dito foi que apoiariamos se, e apenas se, essa fosse a vontade do povo. De notar que temos a decorrer uma sondagem sobre o assunto, onde pedimos para deixar a opinião (pode ser em qualquer espaço do blog). Nessa sondagem não é referido que queremos fazer uma praça, ou diz?
2.º Somos a favor os animais e defendemos o direito dos mesmos, mas não tencionamos, em temos o direito de acabar com as tradições locais, com os costumes desta região.
3.º Salvaterra de Magos, cuja câmara é o Bloco de Esquerda, tem igualmente as mesmas tradições. Nunca o Bloco tentou anular a vontade das pessoas, acabando com as festas e com a praça de touros local. Tentou? Não. Verificou-se um respeito pelos costumes locais.
4.º Dissemos que muitos nos admirava o facto de Samora Correia não ter praça de touros. É verdade. Admiramo-nos. Porquê? Porque a tradição tauromática é forte. Mas isso quer dizer que vamos construir uma se formos eleitos? Ora, por favor...
5.º As nossas prioridades estão muito longe disso, meus caros. Centram-se na saúde, na educação, nos idosos, na mobilidade, no ambiente, no desemprego. Não se desviem as atenções daquelas que são as nossas prioridades. Qualquer dia estão a insinuar que entre uma praça de touros e um hospital nós damos preferência à dita praça. Era só o que faltava ouvir da parte de quem se diz bloquista como nós.
Se nos perguntarem sobre a festa brava em Samora Correia, a nossa resposta vai para a manutenção das tradições.
Mas ninguém nos acuse de sermos contra os animais e o seu bem-estar.
Nunca seja dito que no nosso programa está mencionado o que quer que seja a esse respeito.
As nossas prioridades são outras e elas não são lamentáveis, nem ridículas. Foram criadas a pensar nas necessidades do povo. Do povo que tem o direito de escolher e de interferir na vida da sua terra!
Cumprimentos
1.º Nunca foi mencionado que defendiamos ou que pretendiamos levar a cabo a construção de uma praça de touros. O que foi dito foi que apoiariamos se, e apenas se, essa fosse a vontade do povo. De notar que temos a decorrer uma sondagem sobre o assunto, onde pedimos para deixar a opinião (pode ser em qualquer espaço do blog). Nessa sondagem não é referido que queremos fazer uma praça, ou diz?
2.º Somos a favor os animais e defendemos o direito dos mesmos, mas não tencionamos, em temos o direito de acabar com as tradições locais, com os costumes desta região.
3.º Salvaterra de Magos, cuja câmara é o Bloco de Esquerda, tem igualmente as mesmas tradições. Nunca o Bloco tentou anular a vontade das pessoas, acabando com as festas e com a praça de touros local. Tentou? Não. Verificou-se um respeito pelos costumes locais.
4.º Dissemos que muitos nos admirava o facto de Samora Correia não ter praça de touros. É verdade. Admiramo-nos. Porquê? Porque a tradição tauromática é forte. Mas isso quer dizer que vamos construir uma se formos eleitos? Ora, por favor...
5.º As nossas prioridades estão muito longe disso, meus caros. Centram-se na saúde, na educação, nos idosos, na mobilidade, no ambiente, no desemprego. Não se desviem as atenções daquelas que são as nossas prioridades. Qualquer dia estão a insinuar que entre uma praça de touros e um hospital nós damos preferência à dita praça. Era só o que faltava ouvir da parte de quem se diz bloquista como nós.
Se nos perguntarem sobre a festa brava em Samora Correia, a nossa resposta vai para a manutenção das tradições.
Mas ninguém nos acuse de sermos contra os animais e o seu bem-estar.
Nunca seja dito que no nosso programa está mencionado o que quer que seja a esse respeito.
As nossas prioridades são outras e elas não são lamentáveis, nem ridículas. Foram criadas a pensar nas necessidades do povo. Do povo que tem o direito de escolher e de interferir na vida da sua terra!
Cumprimentos
sábado, 19 de setembro de 2009
Respostas a um cidadão de Samora Correia!
Tendo em vista o esclarecimento dos visitantes deste blog relativamente a algumas das ideias tidas pelo Bloco de Esquerda para a freguesia de Samora Correia, venho por este meio publicar as respostas dadas por mim a questões levantadas por um cidadão da terra, cujo nome, por respeito, não vou divulgar.
As questões eram:
1 - Concorda com a criação do Concelho de Samora? Vai lutar por isso?
2 - O que fará para resolver o problema da "recta do cabo"?
3 - Qual a sua opinião em relação à Festa Brava em Samora Correia? Apoiaria a construção de uma Praça de Toiros?
4 - Tem algum plano de revitalização para o Largo do Calvário?
5 - Se fosse eleita Presidente, como acha que deveria ser a gestão da Fundação Padre Tobias?
As respostas foram:
1.º O Bloco de Esquerda é, antes de mais, a favor da regionalização, por ser um factor de democratização; um instrumento que favorece a democracia participativa; por favorecer o desenvolvimento; e acima de tudo porque permite descentralizar e desburocratizar. Ou seja, somos a favor de uma nova divisão administrativa do país. Se me perguntar se nessa divisão eu concordo com o facto de Samora ser concelho, eu respondo-lhe: Sim! Samora tem reunidas todas as condições para ser puder vir a ser concelho. Não nos esqueçamos, aliás, que Samora Correia já foi sede de concelho entre 1300 e 31 de Dezembro de 1836, altura em que foi e integrado no de Benavente. Então porque não lutar por esse restabelecimento?
2.º Quanto ao que penso fazer relativamente à Recta do Cabo, a minha resposta é simples. Pretendo dar-lhe o endereço do blog do Bloco de Esquerda de Vila Franca, uma vez que, como deve saber, a Recta do Cabo está fora dos limites do nosso concelho. Por isso, deixo-lhe o endereço, para que possa ver satisfeita a sua curiosidade. http://blocovfxira2009.blogspot.com>
3.º A festa brava em Samora Correia faz parte da tradição local. Eu apoiarei toda e qualquer tradição local. Assim como apoiarei a construção de uma praça de touros desde que essa seja a vontade do povo. Chego mesmo a admirar-me com o facto de não existir uma praça de touros permanente, tendo em conta as referidas tradições.
4.º No que respeita à existência de um plano de revitalização para o Largo do Calvário, devo dizer-lhe que, na opinião do Bloco de Esquerda e na minha opinião pessoal, penso que deve ser mantida a traça original. Quero com isto dizer que, independentemente das obras envolventes que estão previstas para o local, penso que deve ser respeitada uma (talvez mesmo a principal) das funções daquele Largo que é, como sabe, de ser o espaço onde se realizam as famosas festas anuais e largadas que tanto povo trazem à cidade. Concluíndo, devido à tradição que envolve o espaço em questão, este deve ser arranjado (e aqui abro um parêntesis para dizer que essas obras não são função da Junta, mas sim da Câmara, sendo que a Junta pode unicamente exercer pressão para realizá-las), mas sempre tendo em conta a preservação das tradições.
5.º Quanto à gestão da Fundação Padre Tobias, sendo esta uma instituição particular de solidariedade social, o Bloco pode vir a “exigir” uma clarificação da situação do património legado, contudo achamos que não cabe aos partidos políticos a gestão da mesma.
Cumprimentos
Filipa Silva Horta
As questões eram:
1 - Concorda com a criação do Concelho de Samora? Vai lutar por isso?
2 - O que fará para resolver o problema da "recta do cabo"?
3 - Qual a sua opinião em relação à Festa Brava em Samora Correia? Apoiaria a construção de uma Praça de Toiros?
4 - Tem algum plano de revitalização para o Largo do Calvário?
5 - Se fosse eleita Presidente, como acha que deveria ser a gestão da Fundação Padre Tobias?
As respostas foram:
1.º O Bloco de Esquerda é, antes de mais, a favor da regionalização, por ser um factor de democratização; um instrumento que favorece a democracia participativa; por favorecer o desenvolvimento; e acima de tudo porque permite descentralizar e desburocratizar. Ou seja, somos a favor de uma nova divisão administrativa do país. Se me perguntar se nessa divisão eu concordo com o facto de Samora ser concelho, eu respondo-lhe: Sim! Samora tem reunidas todas as condições para ser puder vir a ser concelho. Não nos esqueçamos, aliás, que Samora Correia já foi sede de concelho entre 1300 e 31 de Dezembro de 1836, altura em que foi e integrado no de Benavente. Então porque não lutar por esse restabelecimento?
2.º Quanto ao que penso fazer relativamente à Recta do Cabo, a minha resposta é simples. Pretendo dar-lhe o endereço do blog do Bloco de Esquerda de Vila Franca, uma vez que, como deve saber, a Recta do Cabo está fora dos limites do nosso concelho. Por isso, deixo-lhe o endereço, para que possa ver satisfeita a sua curiosidade. http://blocovfxira2009.blogspot.com>
3.º A festa brava em Samora Correia faz parte da tradição local. Eu apoiarei toda e qualquer tradição local. Assim como apoiarei a construção de uma praça de touros desde que essa seja a vontade do povo. Chego mesmo a admirar-me com o facto de não existir uma praça de touros permanente, tendo em conta as referidas tradições.
4.º No que respeita à existência de um plano de revitalização para o Largo do Calvário, devo dizer-lhe que, na opinião do Bloco de Esquerda e na minha opinião pessoal, penso que deve ser mantida a traça original. Quero com isto dizer que, independentemente das obras envolventes que estão previstas para o local, penso que deve ser respeitada uma (talvez mesmo a principal) das funções daquele Largo que é, como sabe, de ser o espaço onde se realizam as famosas festas anuais e largadas que tanto povo trazem à cidade. Concluíndo, devido à tradição que envolve o espaço em questão, este deve ser arranjado (e aqui abro um parêntesis para dizer que essas obras não são função da Junta, mas sim da Câmara, sendo que a Junta pode unicamente exercer pressão para realizá-las), mas sempre tendo em conta a preservação das tradições.
5.º Quanto à gestão da Fundação Padre Tobias, sendo esta uma instituição particular de solidariedade social, o Bloco pode vir a “exigir” uma clarificação da situação do património legado, contudo achamos que não cabe aos partidos políticos a gestão da mesma.
Cumprimentos
Filipa Silva Horta
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
"Água mole em pedra dura..."
Terminou a votação relativa ao aumento da facturação da água. A maioria dos votantes optou por colocar a culpa em ambas as entidades referidas, ou seja, Câmara Municipal de Benavente e Águas do Ribatejo.
Muito se tem falado acerca deste problema. "A facturação irá ser feita de forma faseada de forma a evitar o pagamento de valores excessivos", foi-nos dito pela Águas do Ribatejo.
A notícia que se segue resume a história desse aumento. Leiam, meditem e comentem.
"LEZÍRIA
Águas do Ribatejo arranca em pleno em Abril
06-03-2009, 11.01H
A empresa intermunicipal Águas do Ribatejo deverá entrar em funcionamento pleno em Abril, mês em que se prevê a entrada em vigor de um tarifário uniformizado para os sete municípios abrangidos e a integração dos funcionários das autarquias.
Destak/Lusa
destak@destak.pt
José Sousa Gomes, presidente da empresa e da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT), disse à agência Lusa que, tendo em conta a existência de tarifários diferenciados nos vários municípios, a empresa decidiu, no primeiro ano de funcionamento, praticar um "tarifário social".
Esse tarifário não tocará no valor da tarifa estabelecida - que partiu do valor mais alto, praticado em Alpiarça, reduzido em 12,5 por cento -, incidindo antes na quota de serviço (taxa que veio substituir o aluguer do contador).
A decisão, além de esbater os efeitos dos aumentos dos tarifários nos concelhos em que os valores eram mais baixos - casos, por exemplo, da Chamusca e de Salvaterra de Magos -, tem também em conta a conjuntura económica difícil actual, em particular os seus efeitos sobre os agregados mais carenciados, disse.
Assim, os agregados com um rendimento per capita que não exceda o salário mínimo nacional e baixos índices de consumo poderão ficar isentos da quota de serviço (para consumos mensais inferiores a 5 metros cúbicos) ou terem uma redução de 50 por cento do seu valor (consumos entre os 6 e os 15 metros cúbicos).
Esta foi a forma encontrada pela empresa para evitar um agravamento da factura da água dos mais carenciados, já que medidas equacionadas por algumas autarquias - como a Chamusca, que chegou a deliberar a subsidiação das tarifas para as famílias com mais dificuldades - não são permitidas pela lei.
Sousa Gomes, que é também presidente da Câmara de Almeirim, afirmou que, na prática, esta medida vai até reduzir o valor pago pelas famílias abrangidas, essencialmente idosos com baixos índices de consumo. (sublinhado nosso)
Sérgio Carrinho, presidente da Câmara da Chamusca (CDU), disse à Lusa que esta proposta "é equilibrada" e vem "ao encontro das preocupações" manifestadas pelo seu município, posição partilhada pela presidente da Câmara de Salvaterra de Magos, Ana Cristina Ribeiro (BE).
António José Ganhão, presidente da Câmara de Benavente (CDU) e vice-presidente da Águas do Ribatejo e da CIMLT, disse à Lusa ser impensável a empresa manter tarifários diferenciados, frisando que, apesar dos aumentos (da ordem dos 100 por cento) nos concelhos em que a água era muito barata, os sete municípios abrangidos terão, mesmo assim, "a tarifa mais baixa da região e das mais baixas do país". (sublinhado nosso)
Admitindo que a tarifa social "afectará os resultados da empresa" no seu primeiro ano de funcionamento, António José Ganhão afirmou que, no final do ano, será avaliado se a medida deve ou não ser prorrogada.
Em contrapartida, as isenções que eram praticadas pelas autarquias (que não pagavam elas próprias o consumo de água) a colectividades, associações e instituições públicas, como escolas, vão passar a ser cobradas, cabendo a cada município accionar "mecanismos internos" de apoio a essas entidades, subsidiando-as, se assim o entenderem. (sublinhado nosso)
Segundo afirmou, a empresa tem um investimento para realizar da ordem dos 75 milhões de euros, a que se juntarão outras candidaturas que visam melhorar a qualidade do serviço e a criação de um sistema sustentável, investimentos que "têm que ser amortizados".
José Sousa Gomes disse à Lusa que, para já, a empresa vai manter-se exclusivamente intermunicipal, sendo que, no final do primeiro ano de funcionamento, será feita uma avaliação do seu desempenho, o que determinará a abertura, ou não, à participação de um parceiro privado.
Para já, disse, os municípios estão "muito satisfeitos" com o arranque da empresa. (sublinhado nosso)
Por outro lado, há a expectativa da adesão do município de Torres Novas, o que, afirmou, será "vantajoso" para a empresa, dada a dimensão daquele concelho e o consequente aumento de consumidores e de receitas que implicará a sua entrada.
Para António José Ganhão, é desejável que a empresa se mantenha exclusivamente municipal, uma garantia de que os eventuais lucros não serão distribuídos pelos accionistas mas sim usados para proporcionarem tarifas acessíveis. (sublinhado nosso)
A Águas do Ribatejo integra os municípios de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Chamusca, Coruche, Golegã e Salvaterra de Magos."
in, http://www.destak.pt/artigos.php?art=23410
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
As principais prioridades do Bloco!
Muito embora todos os pontos que o Bloco tem vindo a focar sejam importantes, existem uns que, como todos nós sabemos, merecem uma maior atenção por estarem mais directamente voltados para o bem-estar social (uma das grandes preocupações do Bloco de Esquerda).
Falamos, pois, da saúde, da educação, dos idosos, do desemprego e da segurança.
Comecemos pela Saúde:
Samora Correia tem um centro de saúde dotado de bons profissionais. No entanto, com um horário de funcionamento limitado. A figura do médico de família não entrou ainda em muitos lares. Mais grave ainda, é a falta de equipamentos de diagnóstico complementar (aparelhos de raio X, por exemplo) evidente nesse centro.
Mas a nível de saúde, Samora e o concelho em geral, necessitam de muito mais. O Bloco reivindica (como aliás já o fez em Ass. Municipal) a criação de uma unidade de saúde pública a sul do distrito. Unidade essa que fará todo o sentido se tivermos em conta quer o crescimento populacional, quer ainda a vinda de novas infra-estruturas (aeroporto) para a nossa cidade.
Quanto à Educação:
Muito se tem ainda a fazer! Apenas alguns exemplos:
- Criação de creches e de salas pré-escolares capazes de dar escoamento à população infantil existente. O Bloco conhece casos de crianças com 3 e 4 anos que ficam em casa por não terem vagas em estabelecimentos públicos.
- Criação de uma escola secundária na freguesia de Samora. A maior parte dos alunos que estudam em Benavente são proveniente da nossa cidade. E não nos esqueçamos que a nossa freguesia (no concelho de Benavente) é a que apresenta um maior n.º de população dentro desta faixa etária.
- Incentivo à utilização de novas tecnologias não só nas escolas e no pré-escolar, como também junto da população, mediante a difusão de espaços de internet (também no Porto Alto).
Os Idosos são outra das nossas preocupações!
Como podemos abandonar pessoas que um dia trabalharam para a terra e pela terra. Pessoas que lutaram pelo seu crescimento. Pessoas que preservaram as nossas festas, as nossas tradições.
Tem sido feito um bom trabalho de acção social pela Fundação Padre Tobias, é certo. Mas, infelizmente, não chega. Existem idosos a viver em situações miseráveis, sozinhos...
O Bloco de tudo fará para criar um banco de voluntariado destinado a reforçar esse trabalho de acção social.
Segue-se o combate ao Desemprego.
O combate ao desemprego terá, necessariamente, que passar pelo desenvolvimento económico, principal gerador de trabalho e responsável pela fixação das pessoas à terra. Neste sentido, o Bloco de tudo fará para incentivar a vinda para o concelho de empresas capazes de gerar postos de trabalho (combate ao encerramento fraudulento e à deslocalização de empresas). Por outro lado, lutaremos por estimular a iniciativa local de criação de emprego e por melhorar a oferta de formação profissional. O Bloco considera importante a criação de centros de apoio a desempregados. Centros com profissionais competentes nas áreas de Acção Social e de Recursos Humanos, capazes ajudar o desempregado na procura de emprego e na sua reintegração social.
De notar, no entanto, que este apoio à vinda de novas empresas nada tem a ver com uma menor atenção dada ao comércio tradicional. Antes pelo contrário. O Bloco apoiará sempre o comércio tradicional através de medidas tendentes a proporcionar a sua "sobrevivência" e que estimulem a população a aderir ao mesmo.
A Segurança é fundamental para termos qualidade de vida.
O apoio dado às forças de segurança por vezes não é suficiente, ainda que deveras importante. É necessário ver o problema na sua origem. O Bloco insistirá sempre na luta contra a exclusão social, bem como contra o abandono escolar, dois dos principais factores da criminalidade.
Existem outros pontos no nosso programa relativos ao ambiente, à mobilidade, à cultura, ao património. No entanto, estes são aqueles pelos quais o Bloco mais se bate. São aqueles que tocam a população. São aqueles que nos tocam!
Filipa Silva Horta
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Jantar convívio!
O BE está a preparar um jantar de convívio no concelho de Benavente! Um jantar onde não só pudessemos fazer ouvir as nossas ideias, mas também, e acima de tudo, um jantar de encontro/convívio com a população. Se és apoiante do Bloco, e se gostarias de ficar a conhecer mais amigos que defendem as mesmas ideias que tu, não hesites. Deixa o teu comentário no nosso blog acerca do que pensas da iniciativa (deixa sugestões relativamente ao local onde poderia ser, qual o dia que dá mais jeito, entre outros assuntos) ou utiliza o nosso mail: esquerda.benavente@gmail.com
Brevemente daremos mais notícias!Juntos, vamos mostrar a nossa força!
Em bloco pelo Bloco!
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Queremos concelho sem "máscaras"!
"Máscaras
As máscaras são adereços milenares no confronto político. O actor político utiliza-as consoante a cena em que se encontra, consoante a forma como gostaria de ser visto e entendido pela plateia, consoante o que ele considera que o público melhor apreciará naquele dado momento da sua actuação. A utilização de máscaras é inerente ao próprio fenómeno de comunicar. E se assim é na vida do dia-a-dia, é-o de forma naturalmente mais intensa na política.
A contemplação das máscaras em política é uma actividade interessante. A criatividade dos diversos actores e sobretudo a sua capacidade de se adaptar aos diversos cenários consegue ser uma arte digna de aplausos. Mas é nos períodos de campanha e pré-campanha eleitoral que esta arte melhor pode ser apreciada. E se na oposição alguns líderes não deixam de ser arrojados nas máscaras a que recorrem, é no partido que se encontra no poder e que procura a reeleição que a mestria assume traços hilariantes.
A forma e a velocidade com que Sócrates tem vindo a mudar de máscaras nos últimos tempos é formidável: ora temos um Sócrates arrogante, ora temos um Sócrates humano e delicado; ora temos um Sócrates do business, ora temos o Sócrates estatal, ora temos um Sócrates a transbordar de optimismo, ora temos um Sócrates cauteloso; ora temos um Sócrates da terceira via, ora temos o Sócrates esquerdalho, ora temos o Sócrates zangado, ora temos o Sócrates sensível. Temos tido um Sócrates pró menino e prá menina, um Sócrates à medida de cada português. Notável, sem dúvida.
Como é evidente, todos somos livres de apreciar máscaras, de nos divertirmos com estes bailes de máscaras e de acreditarmos nas máscaras que quisermos. Eu, por exemplo, julgo que por defeito de formação (Ciência Política), aprecio particularmente esta arte ao ponto de aplaudir a mestria de diversos actores. Sócrates merece-me uma particular consideração neste domínio.
Só há aqui um pequenito senão. É que estes meus aplausos são inversamente proporcionais à seriedade que atribuo aos actores em causa. São uma espécie de aplausos dirigidos a ilusionistas. Achamos-lhes graça precisamente pela capacidade que demonstram em iludir convictamente tudo e todos. Verdadeiros artistas, sem dúvida."
João Ricardo Vasconcelos (Texto de opinião publicado a 03-Set-2009 em http://www.esquerda.net/)
Obrigado João Vasconcelos por contribuíres para desmascarar os mascarados da nossa política!
Filipa Silva Horta
As máscaras são adereços milenares no confronto político. O actor político utiliza-as consoante a cena em que se encontra, consoante a forma como gostaria de ser visto e entendido pela plateia, consoante o que ele considera que o público melhor apreciará naquele dado momento da sua actuação. A utilização de máscaras é inerente ao próprio fenómeno de comunicar. E se assim é na vida do dia-a-dia, é-o de forma naturalmente mais intensa na política.
A contemplação das máscaras em política é uma actividade interessante. A criatividade dos diversos actores e sobretudo a sua capacidade de se adaptar aos diversos cenários consegue ser uma arte digna de aplausos. Mas é nos períodos de campanha e pré-campanha eleitoral que esta arte melhor pode ser apreciada. E se na oposição alguns líderes não deixam de ser arrojados nas máscaras a que recorrem, é no partido que se encontra no poder e que procura a reeleição que a mestria assume traços hilariantes.
A forma e a velocidade com que Sócrates tem vindo a mudar de máscaras nos últimos tempos é formidável: ora temos um Sócrates arrogante, ora temos um Sócrates humano e delicado; ora temos um Sócrates do business, ora temos o Sócrates estatal, ora temos um Sócrates a transbordar de optimismo, ora temos um Sócrates cauteloso; ora temos um Sócrates da terceira via, ora temos o Sócrates esquerdalho, ora temos o Sócrates zangado, ora temos o Sócrates sensível. Temos tido um Sócrates pró menino e prá menina, um Sócrates à medida de cada português. Notável, sem dúvida.
Como é evidente, todos somos livres de apreciar máscaras, de nos divertirmos com estes bailes de máscaras e de acreditarmos nas máscaras que quisermos. Eu, por exemplo, julgo que por defeito de formação (Ciência Política), aprecio particularmente esta arte ao ponto de aplaudir a mestria de diversos actores. Sócrates merece-me uma particular consideração neste domínio.
Só há aqui um pequenito senão. É que estes meus aplausos são inversamente proporcionais à seriedade que atribuo aos actores em causa. São uma espécie de aplausos dirigidos a ilusionistas. Achamos-lhes graça precisamente pela capacidade que demonstram em iludir convictamente tudo e todos. Verdadeiros artistas, sem dúvida."
João Ricardo Vasconcelos (Texto de opinião publicado a 03-Set-2009 em http://www.esquerda.net/)
Obrigado João Vasconcelos por contribuíres para desmascarar os mascarados da nossa política!
Filipa Silva Horta
terça-feira, 1 de setembro de 2009
O BE e a política
Caros amigos:
O Bloco de Esquerda é uma força que se orgulha de ter no seu seio várias sensibilidades e de saber lidar de forma saudável com as mesmas.
Por isso, aceitamos toda e qualquer crítica. Todo e qualquer comentário. E sabem porquê? Porque é assim que tem que ser uma democracia. A política não é, nem pode ser, a nosso ver, feita de obscurantismos e de anonimato. A política tem que ser directa, precisa e deve ter em vista não o ataque pessoal, mas sim o povo e o bem estar social.
Agradecemos a quem nos critica. Agradecemos a quem nos critica e se identifica. Só assim podemos melhorar.
Daí nos identificarmos como uma energia renovada!
O Bloco de Esquerda é uma força que se orgulha de ter no seu seio várias sensibilidades e de saber lidar de forma saudável com as mesmas.
Por isso, aceitamos toda e qualquer crítica. Todo e qualquer comentário. E sabem porquê? Porque é assim que tem que ser uma democracia. A política não é, nem pode ser, a nosso ver, feita de obscurantismos e de anonimato. A política tem que ser directa, precisa e deve ter em vista não o ataque pessoal, mas sim o povo e o bem estar social.
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